O mundo criativo é guiado por tendências que estão sempre em transformação, mas para identificarmos essas tendências, temos que entender o mundo a nossa volta. Para desvendar os mitos e deixar claro como as mudanças do mundo motivam as mudanças no universo do design, Filipe Ozelin, sócio-diretor de design da Ana Couto Branding, a primeira agência de Branding do Brasil, esclarece algumas dúvidas sobre o assunto:
- O mundo digital mudou a cara do mundo físico
Verdade. A relação com os objetos e a forma de atuar no cotidiano mudou. Quando as pessoas interagem em um smartphone ou fazem compras por meio de um aparelho celular, por exemplo, mudam a relação com o mundo, que não podem mais chamar de real ou virtual. Quando o espaço físico de trabalho passa a reagir aos movimentos, ou à mudança de luz do dia por meio de uma plataforma digital, alteramos a forma como trocamos informações com as coisas a nossa volta.
- Produção industrial é uma coisa, artesanato é outra
Mentira. Os limites entre a produção industrial e a artesanal estão cada vez mais nebulosos. Atualmente, com a evolução das impressoras tridimensionais, os designers têm uma nova categoria de produtos no mercado. Ron Arad foi um dos primeiros profissionais a produzir e a comercializar objetos desenvolvidos a partir de máquinas de prototipagem rápida, que produz diretamente arquivos digitais. A série especial da Absolut, chamada de Absolut Unique, em que as máquinas foram reprogramadas para criar variações na linha de produção, fez com que cada garrafa ganhasse características únicas e tivessem quase seis milhões de tipos diferentes. É a indústria criando de forma artesanal.
- A embalagem tem apenas uma função
Mentira. Algumas embalagens transcendem suas funções primárias quando entendemos a relação entre função e afeto. Um exemplo é a garrafa de água da Marca Voss, que, mesmo quando a água acaba, a pessoa guarda a embalagem, fazendo daquele objeto sua garrafa pessoal, para deixar em cima da mesa ou embelezar a geladeira. Do outro lado, algumas embalagens apresentam uma vida muito curta, como a de pizza, por exemplo. Se pudéssemos estender seu propósito, até quando ela deveria manter sua função principal? Com essa análise, é possível reavaliar a vida útil das coisas e suas utilidades.
- O improviso pode prejudicar o resultado final
Mentira. O erro, o ajuste e o improviso podem nos levar a melhores resultados do que o processo previamente definido. Prender o cabelo com um lápis ou apoiar os óculos na gola da camisa são atitudes corriqueiras, mas que caracterizam o improviso. Exemplos como o Viagra ou Post-it, que foram descobertos a partir de estudos para outros fins, mostram que muitas vezes, durante um processo de criação ou desenvolvimento, pode-se identificar algo completamente diferente do que estava previsto. De fato, fazer é mais importante que ter a certeza de acertar.
- A brincadeira pode ser aliada da performance
Verdade. A diversão, antes vista como desperdício de tempo e dinheiro, hoje é ferramenta para melhorar a performance das empresas. Atualmente, as empresas que apresentam um espaço lúdico são as mais bem qualificadas no ranking das melhores empresas para trabalhar e também as que apresentam os melhores resultados, principalmente no quesito inovação.
- A Ana Couto Branding é a primeira agência de Branding do Brasil. Fundada em 1993, é pioneira neste mercado e parceira de seus clientes na construção de negócios por meio de estratégias que fortalecem Marca e comunicação com diversos públicos de relacionamento.
Possui uma equipe multidisciplinar e tem em seu portfólio clientes de todos os segmentos, incluindo Vale, Coca-Cola, Eletrobras, Arezzo&Co, Buscapé, Itaú Unibanco, Aliansce Shopping Centers, Topper, Procter&Gamble, Aché, entre outros. Uma solução específica para cada desafio, pensada e desenvolvida estrategicamente para qualquer mercado ou porte de empresa.
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